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Então é Natal, e o que você fez?

23 de dezembro de 2019 • Categoria: Jeito M. Simeão de SerPartilha que inspiraSua essência na vida
Imagem capturada do instagram da amiga @alissandragregopsi

Sou Orientadora de Carreira e Terapeuta Cognitivo-Comportamental, ambas ocupações que lidam com metas e planejamento. E como as uso!! Mas sou também mulher, psicóloga e humana.

Como mulher e empreendedora carrego uma série de “deverias” que permeiam o inconsciente coletivo desse ser um tanto quanto forte e sensível.

Te conto um baita de um aprendizado que tive em 2018, cujos ensinamentos guiaram meu ano de 2019, que guardam relação com essa frase acima.

É preciso parar ou desacelerar quando as coisas vão rápido demais.

Com uma série de deverias, metas, sensação de tempo curto, autocobranças e, consequentemente, frustrações, eu adoeci em 2018.

Com a ambição de dar conta de muitas coisas, olhar pouco para os meus limites e ter uma expectativa elevada com a qualidade de tudo, não deu outra.

Precisei me afastar da rotina que tanto amava para me recuperar e me cuidar (reparem o gap de postagens entre a foto de jul/18 a fev/19).

Mas ao mesmo tempo aprendi um bocado. Crises também servem para isso.

  • Aprendi que mostrar a nossa fragilidade/vulnerabilidade para aqueles poucos e bons familiares e amigos do nosso convívio não é vergonhoso, nem te faz menor. Te faz humana e divide o peso.
  • Aprendi que por mais que você ame o seu trabalho, você deve estabelecer limites para suas horas dedicadas a ele.
  • Aprendi que uma atividade feita com empenho e dedicação durante 1 hora do seu dia vale muito mais que uma produção feita durante 1 turno com empenho, dedicação, excesso de preciosismo e muito perfeccionismo. É muito mais tensão na certa.
  • Reaprendi como é prazeroso dedicar horas do seu final de semana e da sua semana (se tudo está em dia) para hobbies.
  • Aprendi que ter pequenos intervalos de tempo livre na semana é contribuir com uma mente sã. Para o seu descanso, para a qualidade dos seus atendimentos ou atividades, para incluir compromissos que surgem mais perto do dia, para ter tempo de fazer favores para os seus “poucos e bons” e não ter que sempre responder com aquela frase “gourmetizada”: “Poxa, não posso, estou cheia de coisas para fazer”.
  • Aprendi que ter adoecido não te incapacita no exercício da tua profissão como cuidador, mas te fortalece por te fazer conhecer e ter ainda mais intimidade com as vicissitudes da dor. Você pode usar o conhecimento técnico, a empatia e a partir de agora também o emocional-vivido.

E como diz a música: “Então é natal, e o que você fez?” Não sei vocês, mas eu fiz o que deu. O suficiente. O melhor que pude. E está ótimo, beirando o excelente. 🙂

E é com esse look que termino meu ano e início o de 2020.

E você? O que você fez?

Por Marina Simeão

Em 23/12/2019

Imagem capturada do instagram da amiga @alissandragregopsi

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